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domingo, 5 de fevereiro de 2012




No decorrer dos tempos a figura da mulher “prendada, dona de casa”, cedeu lugar, também, à mulher trabalhadora.

Com a pluralidade de papéis assumidos e suas exigências na vida das mulheres, estes interferem de maneira significativa no seu dia-a-dia, pois acabam priorizando uma ou outra atribuição, o que acarreta no esquecimento do seu EU, do SER-MULHER.


A entrada no mercado de trabalho alterou esse quadro mulher-mãe de tal modo, que conciliar a atividade remunerada com o cotidiano familiar nem sempre é uma tarefa das mais simples.


Tal fato levou à conseqüências significativas em seu cotidiano. Proporcionando, por exemplo, o aparecimento de métodos anticoncepcionais mais seguros, passando assim, a ter o poder sobre seu próprio corpo e a possível gravidez, retirando de seu companheiro/esposo a decisão da “procriação”.


Este foi, certamente, um dos fatores que mais contribuíram para a redefinição do lugar da mulher na sociedade, com conseqüências decisivas nas relações familiares que, gradativamente, foram sendo modificadas em sua organização, como por exemplo, na divisão de tarefas domésticas, na educação dos filhos etc. Vale ressaltar também que com essa mudança a mulher permitiu-se ao prazer de desfrutar de sua sexualidade, o que anteriormente lhe era negligenciado.


A ocorrência da gravidez traz para a mulher questionamentos, conflitos, receios e tomada de decisões, pois em alguns momentos vive o receio de usar da sua liberdade de forma errônea, em relação ao filho/companheiro/profissão.

Exemplo de uma situação cotidiana da mulher/profissional é a vivida no momento de afastamento momentâneo de seu filho, o que é muitas vezes crucial para algumas mulheres, e que pode ser tomado por angústias, culpas e escolhas corretas ou não : deixá-lo em escola ou com babá? Estar presente na entrada do filho na escola, bem como no acompanhamento das reuniões de pais não são atitudes consideradas importantes, na maioria das vezes, por muitas empresas.


A mulher-mãe com essas vivências fica ansiosa, sentindo-se duplamente culpada por não dar a devida atenção (que julga ser a mais adequada) à casa e aos filhos, e em contrapartida, também não consegue dedicar uma parcela maior de tempo para o desenvolvimento profissional, estando em constante conflito. Nessa perspectiva, ser mãe envolve a responsabilidade conseqüente da maternidade e o privilégio de dar ao mundo um ser humano único, singular.


Mas é construindo-se como uma pessoa que pensa, ri, chora, acerta, erra, ama e tem sentimentos, que a mulher certamente descobrirá para si uma forma harmônica, coerente e prazerosa de exercer sua função de mãe e esposa, sem esquecer-se da pessoa que é como mulher.


Então a mulher-esposa, a mulher-profissional e a mulher-mãe são complementos da mulher pessoa, que é pouco evidenciada, despercebida, não sendo considerada nas reais necessidades pessoais em seu cotidiano.

Contudo, existem mulheres que conseguem conciliar as funções de mãe/esposa/profissional, sem esquecer que esses múltiplos papéis compõem o SER-MULHER, principalmente quando têm companheiros que as valorizem e têm consciência de que a responsabilidade é dos dois, situações conquistadas muitas vezes pelo diálogo e a busca dos mesmos objetivos.

Ofereço está matéria a minha Mãe e a todas as Mães ,que dedicam os seus dias a seus filhos ,em luta constante entre ser mãe/esposa/profissional e elas mesmas mulheres .Um grande abração e muitos beijos Mãe e Mães ,fiquem com Deus , Alex .

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